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segunda-feira, 3 de julho de 2006

Filhos vêm com o Manual?


É frequente, ao brigarem com os pais, as crianças dizerem:

" Também, vou-me embora desta casa."
Que conduta adotar nessa situação?
Apenas temos o seguinte caminho a seguir.
Diga ao seu filho: Não gostaria que você fosse embora, mas, se é assim que deseja, nada posso fazer.
Com a resposta acima, a criança, em geral, vai até a esquina e volta.
Ao retornar, os pais não devem dizer nada, mesmo que morram de vontade. Qualquer coisa falada e parecida com conselhos, moralizações, cobranças, etc. está errada.
Caso o filho vá para a casa de algum parente, estes deverão dizer a ele que aquela casa o recebe como visitante, e que lá não poderá morar. Com firmeza e respeito, a criança voltará para a casa dos pais.
Caso os parentes a protejam, dando cobertura aos seus caprichos, desmoralizam os pais, tirando-lhes a autoridade.
Não nos esqueçamos de que criança para ser feliz e crescer para o amadurecimento, necessita ser respeitada, viver com limites, com ordem nas casas e protegidas pela paciência do adulto para entender seus choros, suas imperfeições e sua condição de ser humano merecedor de atenção, carinho e espaço para brincar, crescer e se realizar.
Tudo isto é exatamente o que nossas sociedades e culturas não fazem com os filhos.
Para o mundo atual, infelizmente, a criança ideal é aquela passiva e facilmente manipulável.
Obedecendo ao critério de passividade e manipulação, ela é aceita pelo Espiritismo, Protestantismo, Catolicismo, Capitalismo, Socialismo, Comunismo. Só não faz parte dos ismos o real Cristianismo que afirma:
" Deixai vir a mim as criancinhas, pois delas é o reino de Deus."
"Aquele que não se assemelhar a uma criança não entrará no Reino de Deus."